Um encontro no salão nobre da Prefeitura Uruguaiana tratou sobre a reabertura do acesso que liga a Ponte Internacional à rua Vasco Pires. As tratativas contaram com a presença de autoridades, representantes do comércio, forças de segurança, entidades de transportes e órgãos federais. Durante o encontro, representantes das instituições da cidade alegaram à Polícia Rodoviária Federal (PRF), que é de suma importância a reabertura do acesso, principalmente para o comércio do município. Com a retomada, os turistas poderão ter o acesso facilitado às lojas de Uruguaiana, o que fomenta o desenvolvimento econômico local.
O chefe da 13º delegacia da PRF, Alex Cavalcante acolheu o pedido e as alegações expostas pelas entidades. Com o objetivo de estimular o comércio e gerar novos empregos, o prefeito Carlos Delgado se colocou à disposição para conversar sobre o assunto pessoalmente com o superintendente da PRF no Estado, Fabrício Bianchi. “Buscar o aquecimento do comércio é uma forma de cuidar das pessoas, uma vez que gera e amplia as oportunidades de trabalho e desenvolvimento profissional. Atrair turistas e mostrar as potencialidades faz com que todos os segmentos da cidade saiam vitoriosos no processo”, justifica.
Foi realizada uma ata da reunião e enviada por e-mail junto a proposta de reabertura do acesso interrompido. No projeto constam mapas, motivações para a retomada e responsabilidade de cada entidade para a retomada do trajeto. Entre as propostas está a implantação de cercamento eletrônico da área, que seria custeado pela iniciativa privada. Além disso, o programa cita o fechamento e monitoramento de outros acessos, conforme projeto autorizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), instalação de posto base da Guarda Municipal, reforço na iluminação pública, instalação de Posto de Informações Turísticas, com possibilidade de evolução para Centro de Atendimento ao Turista e reforço da sinalização na região.
O acesso foi criado em 2007, com o investimento de R$ 1,5 milhão na construção. O valor foi pago com recursos públicos. A construção do trecho teve como objetivo facilitar a visitação de turistas ao comércio local, porém em 22 de março de 2019, o acesso foi bloqueado pela PRF, por ordem judicial.