Os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passando de 4,84% para 4,89%, acima do teto da meta de inflação para este ano, que é de 4,50%. Os dados fazem parte do Relatório Focus, do Banco Central, com expectativas de mais de 100 instituições financeiras na última semana, divulgado nesta segunda-feira, 16.
A meta central de inflação é de 3% neste ano – e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano. Se o resultado superar a meta, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando os motivos. Para 2025, a estimativa de inflação também se elevou em relação a semana passada, avançando de 4,59% para 4,60%, também acima do teto de 4,5%.
PIB
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção do Relatório Focus subiu mercado subiu de 3,39% para 3,42%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro subiu de 2% para 2,01%.
Para a taxa de juros, a Selic, o mercado projeta um valor de 12,25%. A preocupação se concentrou para o fim de 2025, quando o mercado financeiro elevou a projeção de 13,5% para 14% ao ano. No caso do dólar, a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2024 subiu de R$ 5,95 para R$ 5,99. Para o fim de 2025, a estimativa avançou de R$ 5,77 para R$ 5,85.
Para o saldo da balança comercial, a projeção subiu de US$ 74,2 bilhões para US$ 75 bilhões de superávit em 2024. A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano recuou de US$ 71,1 bilhões para US$ 70,5 bilhões.