Em 2022, a proporção de brasileiros que viviam em domicílios alugados manteve a trajetória de crescimento e chegou a 20,9% da população. Em 2000, essa parcela era de 12,3% e, em 2010, de 16,4%. Ainda assim, há um considerável predomínio dos domicílios próprios, com 72,7% da população brasileira residido em domicílios de propriedade de algum dos moradores (já pago, herdado, ganho ou ainda pagando). Já 5,6% da população vivia em domicílios cedidos ou emprestados (por empregador, familiar ou outra forma) e 0,8% em outras condições de ocupação.
Em 2000, essas proporções eram de 76,8% para domicílios próprios, 9,7% para os cedidos e 1,2% em outras condições, e, em 2010, 75,2%, 7,7% e 0,7%, respectivamente. Os dados são do “Censo Demográfico 2022: Características dos domicílios – Resultados preliminares da amostra”, divulgado nesta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Essa é a primeira divulgação a partir do questionário da amostra do Censo Demográfico 2022, que é um questionário mais extenso e foi aplicado em cerca de 10% da população brasileira. No momento, essa divulgação é preliminar, pois o IBGE ainda não delimitou as áreas de ponderação, um processo, já em curso, que passa por consulta às prefeituras, para que as áreas estejam aderentes ao planejamento das políticas públicas”, explica Bruno Mandelli, analista da gerência de Indicadores Sociais do IBGE.