As dificuldades para quem precisou ir ao Centro Logístico de Medicamentos Especiais, na avenida Azenha, persistiram nesta quinta-feira. A demora no atendimento acontece desde o início da semana, com relatos de mais de três horas de espera. Hoje, a fila se estendeu até a calçada, fazendo com que os usuários enfrentasse o sol e o calor.
Conforme a Diretora de Atenção Primária à Saúde de Porto Alegre, Vânia Frantz, o problema se originou após a empresa aprovada na licitação não ter conseguido se mostrar apta para prestar o serviço.
“Esse processo é feito pela Secretaria de Administração, onde temos a Diretoria de Licitações e Contratos. Infelizmente, a empresa não atendeu a todos os critérios exigidos na legislação. Ela foi desclassificada por não atender às exigências e nós tivemos que buscar alternativas emergenciais para que a população não ficasse desassistida”, ressaltou Vânia.
O contrato é para o fornecimento de profissionais auxiliares de farmácia, recepcionistas e auxiliares de almoxarifado. Segundo a diretora, mais funcionários foram deslocados, o que deve trazer uma melhoria.
Outro problema relatado pelos pacientes foi a falta de remédios. Sobre isso, a diretora afirmou que o município é responsável pela logística de entrega dos medicamentos e os governos federal e estadual são os responsáveis pela compra.
Para evitar que as pessoas se desloquem e não encontrem o que procuram, é possível entrar em contato pelo Whatsapp da ouvidoria, através do número 51 3433-0156 para verificar a lista de medicamentos em falta.