O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou nesta quinta-feira pela primeira vez sobre a operação Contragolpe, da Polícia Federal, que revelou um plano para matá-lo. A declaração de Lula ocorreu durante um evento sobre concessão de rodovias à iniciativa privada.
“Eu tenho de agradecer por estar vivo. A tentativa de envenenar o Alckmin e eu não deu certo. Nós estamos vivos”, resumiu.
A fala de Lula faz referência a detalhes descobertos pela PF sobre um plano de golpe de Estado, que envolvia, além da sua morte, o assassinato do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A ofensiva da PF prendeu cinco pessoas, suspeitas de planejarem o golpe para impedir a posse de Lula. Entre os detidos estão um general e militares que integram as Forças Especiais do Exército, além de um policial federal. Os presos são o general Mário Fernandes, os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Rafael Martins De Oliveira. O agente detido é Wladimir Matos Soares. Todos foram presos nesta terça-feira por ordem do ministro Alexandre de Moraes.