Parceria entre CNI e instituição de ensino chinesa abre portas para inovação e tecnologia

Memorando de entendimento com a universidade pública Tsinghua foi firmado nesta quarta-feira

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a universidade pública chinesa Tsinghua assinaram memorando de entendimento (MOU) que estabelece bases para cooperação em inovação e tecnologia. As tratativas para a parceria começaram em junho deste ano, em Pequim, durante uma missão governamental do Brasil à China, acompanhada pela indústria brasileira.

Com o memorando, o objetivo é fortalecer a cooperação internacional entre a CNI, a universidade chinesa e outras instituições públicas e privadas. A iniciativa também pretende ampliar a colaboração entre as instituições para incentivar programas de mobilidade, formação de especialistas e estudantes, além de conectar ecossistemas de tecnologia e inovação. O MOU também idealiza pesquisas conjuntas, que criem um ambiente favorável ao desenvolvimento de negócios e novas rotas tecnológicas e comerciais.

“O futuro da agenda entre Brasil e China deve ser baseado em pautas como a inovação tecnológica, para impulsionar essa parceria econômica e comercial que já dura 50 anos. Temos o interesse comum de aprofundar o desenvolvimento acadêmico, tecnológico, de inovação e de negócios para fortalecer a cooperação internacional, e o memorando com a Tsinghua corrobora essa mobilização de esforços”, avalia o presidente da CNI, Ricardo Alban.

UNIVERSIDADE

A Tsinghua é considerada a melhor universidade na Ásia e a 12ª no cenário global. O presidente do Conselho da instituição, professor Qiu Yong, disse que China e Brasil têm grande potencial de cooperação e interesses comuns amplos, que passam pela economia, tecnologia e desenvolvimento sustentável, entre outras áreas, e que a parceria vai contribuir para ampliar essa colaboração e promover mais desenvolvimento.

O memorando de entendimento entre as instituições tem vigência de cinco anos e pode ser prorrogado. O Campus Integrado de Manufatura e Tecnologias (SENAI CIMATEC) foi o escolhido para liderar o primeiro projeto de cooperação técnica a ser desenvolvido com a Tsinghua.