A emergência do Hospital São Lucas da PUCRS registrou, nesta sexta-feira, uma taxa de ocupação de 370% de sua capacidade, o maior índice entre os hospitais da Capital. Em seguida, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre apresentava 282% de ocupação, o Instituto de Cardiologia, 250%, e a Santa Casa, 200%.
Nas unidades de Pronto Atendimento (UPAs), a situação também é crítica, com lotação acima da capacidade. O Pronto Atendimento da Bom Jesus registrou 428% de lotação. Seguido pelo Pronto Atendimento da Cruzeiro do Sul, com 300%, Moacyr Scliar, 276%, e Lomba do Pinheiro, 162%.
Nas emergências pediátricas, a taxa de ocupação nos hospitais é de quase 80%. O HCPA está com 157% de ocupação, enquanto o Hospital Vila Nova (HNSC) atinge 130% e o Hospital Santo Antônio 100%.
Devido à alta demanda, o Hospital São Lucas da PUCRS e o Hospital de Clínicas implementaram restrições nos atendimentos de emergência. A situação será monitorada diariamente e poderá ser ajustada conforme o cenário evoluir.
Em nota, o Hospital São Lucas da PUCRS declarou que, “neste momento, será dada prioridade aos casos mais graves, de acordo com a classificação de risco”. Segundo o diretor técnico do hospital, Fabiano Ramos, a medida visa garantir a segurança dos pacientes e a manutenção da qualidade no atendimento. “A superlotação é a realidade de todo sistema público de saúde e a situação crítica no Hospital São Lucas também se explica devido à quantidade de pacientes em casos mais complexos que aguardam disponibilidade de leito na UTI”, explicou Ramos.
