O governador Eduardo Leite disse, na tarde desta terça-feira, no Centro Português 1º de Dezembro, em Pelotas, que era “muito dolorido” para si estar no local diante da tragédia que vitimou nove pessoas, sete jovens do projeto Remar para o Futuro, mais o coordenador e o motorista da van que trazia os demais de São Paulo, após uma competição de remo. Visivelmente emocionado, ele chegou ao local por volta das 16h, adentrou ao local e cumprimentou familiares antes de falar com a imprensa. “É uma dor muito grande para todos nós. O Oguener (Tissot, coordenador) queria incluir crianças e jovens da rede pública em um projeto de remo, e imediatamente encaminhamos uma parceria da Prefeitura, que ao longo destes anos formou pessoas e certamente irá continuar”, disse ele.
Leite foi prefeito de Pelotas no início do projeto. “É muito dolorido percorrer este salão e encontrar as famílias de quando criamos este projeto. Um dos pais que abracei me disse que não podia nem abraçar o Oguiner e agradecer o que ele havia feito na vida de sua filha. Rezo a Deus em todas as suas forças para que dê condições de conforto para estas famílias”, prosseguiu ele. “Neste momento, estamos chorando com a comunidade pelotense. Sofremos todos juntos e lembramos que fica um legado muito importante de um projeto, e que ele possa permanecer e tocar a vida ainda de muitas pessoas.”
Ainda conforme ele, a Secretaria Estadual de Saúde está em contato com a pasta municipal em Pelotas para oferecer apoio psicológico às famílias enlutadas, além de “conviver com a dor e transformá-la em força para seguir em frente”. “Este é um impacto coletivo. Continuamos apoiando e buscando condições para que as famílias possam fazer a despedida adequada”, encerrou Leite.
