Polícia resgata em Porto Alegre e Esteio meninas que desapareceram em Ametista do Sul

Adolescentes de 12 e 13 anos eram procuradas desde domingo, quando foram abordadas por um suspeito na praça central do município

Jovens foram mantidas em residência na zona Sul da Capital, mas não estavam ali quando a Polícia Civil chegou | Foto: Polícia Civil / CP

As duas adolescentes que desapareceram no Norte gaúcho foram localizadas pela Polícia Civil. As meninas de 12 e 13 anos eram procuradas desde domingo, quando um desconhecido as abordou em Ametista do Sul. Uma delas estava em Porto Alegre, outra foi resgatada em Esteio, na Região Metropolitana.

O resgate das jovens decorre do trabalho conjunto entre as Delegacias de Ametista do Sul e Palmeira das Missões, com apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Mais de 40 agentes foram mobilizados na ação.

Ainda não está claro como a dupla foi induzida a acompanhar o homem. O que se sabe é que as duas são amigas, moram em Ametista do Sul e foram abordadas pelo suspeito quando estavam na praça central do município, onde ocorria um evento para celebrar o resultado das eleições. Ainda na noite em que desapareceram, ambas aparecem ao lado do adulto em imagens de câmeras de segurança na Rodoviária de Frederico Westphalen, onde embarcaram em um ônibus rumo a Porto Alegre.

Conforme a investigação, as adolescentes permaneceram em uma residência na zona Sul até a tarde de terça-feira, quando uma delas foi encontrada na Estação Rodoviária da Capital. No caso, era a menina de 13 anos, que tentava retornar para a cidade onde mora.

Os policiais chegaram a ir até a residência em que as amigas foram mantidas, mas a outra menina não estava mais ali. Ela acabou sendo localizada no interior de um veículo de aplicativo, acompanhada pelo suspeito, em Esteio.

O homem chegou a ser detido na ocasião, mas foi solto após prestar depoimento. Isso porque, na interpretação das autoridades, não havia materialidade para configurar uma prisão em flagrante. O investigado tem 25 anos e soma antecedentes criminais.

De acordo com a titular da 14ª Delegacia Regional do Interior (14ª DRPI), Aline Palma, as duas meninas aparentavam estar em bom estado de saúde e não relataram agressões. A delegada adiciona que elas foram encaminhadas para a Divisão Especial da Criança e do Adolescente (Deca) da Polícia Civil, onde realizaram exames clínicos para apurar se sofreram algum tipo de violência.