Pelo menos 63 casos de boca de urna foram registrados durante as eleições no Rio Grande do Sul. Até às 17h de domingo, o levantamento da Brigada Militar somou 51 ocorrências do tipo. Já a Polícia Federal, contabilizou outros 12 episódios similares.
A BM mobilizou mais de 14 mil policiais militares para garantir a segurança do primeiro turno do pleito eleitoral em solo gaúcho. Com objetivo de intensificar a fiscalização e reprimir crimes eleitorais, o efetivo foi empregado a pé, em viaturas, com cães e montados a cavalo, além do policiamento aéreo.
Além das autuações por boca de urna, a corporação registrou também seis ocorrências de compra de votos, cinco de apreensão de material, uma de propaganda eleitoral, uma de dano em veículo, cinco de lesão corporal, nove por ameaça, duas de vias de fato, uma de injúria, seis de desordem e uma de derramamento de santinho. Houve ainda casos como um de porte ilegal de arma de fogo por candidato, dois de disparos, sete de condução de eleitores, uma de condução de candidatos e uma obstrução de via pública.
A Polícia Federal disponibilizou 575 agentes, distribuídos em 110 municípios gaúchos. A instituição ainda fez uso de tecnologias como drones que, além de reprimir crimes eleitorais, também auxiliaram em outros registros ao longo do RS que serão utilizados em futuras investigações.
As ocorrências registradas pela PF foram nas cidades de Porto Alegre, São Jerônimo, Sertão, Capão da Canoa, Rio Grande, Coxilha e Capão do Leão. A maior parte dos crimes eleitorais foram boca de urna e compra de votos.
Em nota, a PF destaca que atuou de forma integrada com o TRE, Ministério Público Eleitoral e demais forças de segurança, a partir do Centro de Comando da Secretaria de Segurança Pública, com troca de informações para agilizar o atendimento de ocorrências e em coordenação integrada das ações. O comunicado aponta que a integração com a Justiça Eleitoral e outras forças de segurança foi fundamental para garantir um pleito seguro e transparente.