As coordenações e candidatos das campanhas que protagonizam a polarização em Porto Alegre estão realizando ajustes e traçando as estratégias para esta reta final até o primeiro turno, em 6 de outubro.
Uma campanha curta, neste caso de 51 dias no total, exige equilíbrio, especialmente se o candidato está no exercício do cargo.
Com gravações diárias, para dar conta do latifúndio de tempo nos programas de rádio e TV, Sebastião Melo (MDB) se tornou equilibrista.
As prioridades são as agendas de prefeito, que tomam todo o horário comercial, e as gravações. No tempo que sobra, entrevistas e afagos aos candidatos à Câmara. Esse ritmo deve permanecer pelo menos até o dia 24 de setembro.
A partir de então, se as condições permitirem, Melo pode se licenciar. A ideia, então, é intensificar o corpo a corpo com os eleitores. Nesta sexta-feira, Melo gravou o programa eleitoral que será exibido na segunda-feira, e que terá como foco a segurança pública.
Na campanha de Maria do Rosário (PT) entre as prioridades para os próximos 21 dias está a mobilização da militância. Em almoço, nesta sexta-feira, em que foi lançado oficialmente o programa de governo, o ex-prefeito José Fortunati (PV), que tem ganhado destaque na campanha, classificou os próximos dias como decisivos.
Falas visando a atuação estratégica da militância e dos candidatos proporcionais ganharam ênfase. Outro ponto abordado durante o evento por lideranças presentes foi o da necessidade de garantir a chegada com bom desempenho no segundo turno da disputa, para evitar ampla margem de vantagem do adversário.
*Com Mauren Xavier