Os analistas do mercado financeiro estarão com as atenções concentradas nos dados que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar nesta terça-feira, 3, sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do país. No final do ano passado, o indicador encerrou o período com crescimento de 2,9%, muito próximo dos 2,7% de crescimento na base anual projetada para o segundo trimestre deste ano.
Conforme analistas ouvidos pela plataforma Investing.com, a economia brasileira continuou a demonstrar força no segundo trimestre, com expectativas de um crescimento de 0,9% em relação ao primeiro trimestre de 2024, sustentado principalmente pelo gasto das famílias. A expectativa é que os números do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, confirmarão essa expansão, ligeiramente superior ao crescimento de 0,8% observado no período de janeiro a março.
De acordo com uma pesquisa realizada com analistas entre 28 de agosto e 2 de setembro, a expansão econômica é provavelmente impulsionada pelo consumo privado resiliente, que se beneficiou de mercados de trabalho fortes e aumento dos salários reais.
As consultas feitas estimam um impacto positivo do consumo privado, observando também a contribuição dos gastos públicos por meio do aumento de benefícios sociais e auxílios relacionados a eventos de inundação. No entanto, a narrativa de crescimento não está livre de desafios. Espera-se que um aumento significativo nas importações, estimulado por uma taxa de câmbio forte