Véspera do fim do prazo das convenções e o cenário da disputa em Porto Alegre foi desenhado e será um dos mais enxutos dos últimos anos. Falta apenas a posição oficial do PSB, que precisa ser confirmada, mas não ocorrerão surpresas. Na noite dessa quinta-feira, Nelson Marchezan Júnior e a presidente estadual tucana, Paula Mascarenhas, divulgaram notas oficializando o esperado diante do complicado cenário estabelecido. Pela primeira vez na história recente o partido do governador não terá um representante para chamar de seu na disputa pela prefeitura da Capital.
Estão no páreo, o prefeito Sebastião Melo (MDB), que tenta a reeleição, ao lado de Betina Worn (PL). Integram ainda a coligação do emedebista o PP, Republicanos, PSD, PRD, Solidariedade e Podemos. Maria do Rosário (PT), que tem Thamyres Filgueira (PSol) na vice, conta com o apoio do PCdoB, PV, Rede Sustentabilidade e Avante. As duas chapas protagonizam a polarização em Porto Alegre.
Representando candidaturas auto proclamadas alternativas, aparecem Juliana Brizola (PDT) e Thiago Duarte (União Brasil), Felipe Camozzatto e Raqueli Baumbach, em chapa pura pelo Novo, Fabiana Sanguiné e Regis Batista Ethur, ambos do PSTU.
Isolado, o PSDB não conseguiu sustentar a estratégia de ter um palanque para as ações do governo Leite em nível municipal. O partido deve focar as atenções na proporcional.
O PSB, cujo comando estadual indicou o apoio a Maria Rosário, e o municipal a Juliana Brizola, deixou a decisão, para ser tomada durante a convenção, neste sábado. A tendência é a de que Juliana leve a melhor.
Em comparação com as últimas eleições municipais, em 2020, o cenário em Porto Alegre está bem mais enxuto. Há quatro anos, 13 candidatos disputaram o Paço Municipal, dez deles, por partidos com representação na Câmara dos Deputados e, portanto, com participação obrigatória nos debates.