Procergs e Procempa não têm relatos de efeitos do apagão cibernético

Falha afetou empresas, aeroportos e serviços de telecomunicações pelo mundo

Procergs e Procempa não têm relatos de efeitos do apagão cibernético | Foto: Procergs / Divulgação

*Com informações do repórter Felipe Faleiro

O problema que gerou um apagão cibernético, afetando empresas, aeroportos e serviços de telecomunicações em diversos países, não foi sentido em companhias de tecnologia do Rio Grande do Sul e de Porto Alegre. Nesta sexta-feira, Procergs e Procempa, após serem consultadas, relataram que as operações não foram afetadas.

“Não usamos os sistemas Crowdstrike. O que ainda não sabemos é se algum serviço externo aos quais acessamos possa ter sido atingido. Até o momento, não identificamos qualquer problema”, relatou a assessoria da Procempa, responsável por manter ativo os sistemas de informações da prefeitura de Porto Alegre.

A Procergs, companhia que faz o desenvolvimento da política de informática do Estado, comunicou que não há relato de sistemas afetados em órgãos estaduais.

A Fraport, que administra o Aeroporto Internacional Salgado Filho, relatou apenas que as operações no terminal funcionam normalmente nesta sexta-feira.

Origem
A falha de tecnologia teria se originado a partir da empresa de cibersegurança Crowdstrike. A companhia relatou que defeito foi percebido em uma atualização de conteúdo de usuários do Windows. O incidente não se trataria de um ataque cibernético.

As principais companhias aéreas dos Estados Unidos, incluindo Delta, United e American Airlines, suspenderam os voos no início da manhã devido a “problemas de comunicação”, informou a Administração Federal de Aviação (FAA).

Problemas similares afetaram os aeroportos de Berlim, na Alemanha, Amesterdã-Schiphol, nos Países Baixos, Hong Kong, assim como todos os aeroportos na Espanha, anunciaram os administradores dos terminais aeroportuários destes países.

Ao menos quatro aplicativos de bancos brasileiros apresentam falhas na manhã desta sexta-feira. Relatos compilados pela plataforma Downdetector, que reúne notificações de usuários, dão conta de problemas no acesso dos aplicativos do Bradesco e de sua marca digital Next, do Banco Pan e do Neon.

As notificações ganharam tração após às 6h (de Brasília), horário em que os relatos sobre o apagão global começaram.