Fundo para reconstrução do RS cria canal para inscrições de projetos

RegeneraRS busca projetos para apoiar nas áreas de Educação, Habitação, Negócios e Soluções Urbanas

Foto: José Cruz / Agência Brasil

Com o objetivo de mobilizar e destinar recursos para a reconstrução do Rio Grande do Sul, o fundo RegeneraRS disponibilizou um canal para receber inscrições de projetos nas áreas de Educação, Habitação, Negócios e Soluções Urbanas. Idealizado pelo Instituto Helda Gerdau (IHG), em parceria com a Din4mo Lab, responsável pela gestão, o fundo filantrópico criou o canal também para atender empresas e pessoas interessadas em fazer doações.

Lançado em junho, o fundo foi iniciado com doações de R$ 30 milhões da Gerdau e do IHG, e de R$8 milhões da Vale. O dinheiro será destinado para a reconstrução do estado por meio do apoio a iniciativas que foquem em soluções para desafios sociais e ambientais nas regiões atingidas pelas grandes enchentes.

O modelo criado para o fundo propõe um instrumento de mobilização rápida para ação. Sua estrutura de governança é composta por um conselho deliberativo, um conselho consultivo, que será composto por diferentes stakeholders, um conselho fiscal, para apoio na transparência e prestações de contas, além do time executivo. A governança do fundo foi estruturada para que todos os níveis façam parte da coordenação da iniciativa, gestão de recursos e, assim, garantindo que a tomada de decisão seja conjunta e qualificada.

CICLO DE APORTES

O ciclo de aporte em iniciativas começa com a identificação de um projeto por meio de inscrição via site. Após a seleção, o projeto passa por uma avaliação técnica em grupo temático e é encaminhado para deliberação do conselho. Com o aporte realizado, o time executivo do RegeneraRS passa a monitorar o impacto da iniciativa.

Os projetos serão avaliados pelo time do RegeneraRS seguindo critérios de impacto, viabilidade, sustentabilidade, fortalecimento local, inovação, riscos e compliance. “Queremos apoiar iniciativas que tenham ações inovadoras e estruturadas para fazer a diferença na reconstrução do Rio Grande do Sul. O fundo deve funcionar como um instrumento de promoção de projetos de impacto que transformem o futuro a partir do aprendizado com o presente”, destaca Marcel Fukayama, co-fundador da Din4mo Lab.

Os projetos serão analisados e receberão parecer técnico de experts em cada área de atuação, entre eles: Mônica Timm, CEO da Plataforma Elefante Letrado (Educação), Cláudio Tanajura, arquiteto e sócio da Tanajura Associados (Habitação), Gabriel Costa (Negócios) e Toni Lindau,  diretor do programa de Cidades do WRI Brasil (Soluções Urbanas).