Na comparação com maio do ano passado, o volume de vendas do varejo brasileiro avançou 8,1%. Essa alta foi disseminada por cinco das oito atividades: outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,6%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,5%), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e tecidos, vestuário e calçados (2,0%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Rio Grande do Sul, o crescimento do setor chegou a 1,8% em igual período.
As outras três atividades tiveram resultados negativos: livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%), combustíveis e lubrificantes (-3,2%) e equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,2%).
“Esse crescimento de 8,1% é bem consistente e só se assemelha a fevereiro deste ano. Hiper e supermercados, artigos farmacêuticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram ganhos mais pronunciados, de dois dígitos, e ajudaram a manter esse ritmo de crescimento mais forte”, avalia Cristiano.
Na mesma comparação, o varejo ampliado também teve alta (5,0%). Apenas umas das atividades adicionais registrou crescimento nessa comparação: veículos e motos, partes e peças (10,6%). Material de construção (-1,5%) e atacado de produtos alimentícios, bebida e fumo (-8,2%) recuaram.