Um terço dos lojistas da capital espera aumentar vendas neste ano, projeta Sindilojas POA

Tícket médio gasto até aqui no ano, em roupas e artigos de inverno, está em R$ 274

Foto: Alina Souza/CP

As buscas por artigos de frio encontradas no vestuário, calçado e artigos de cama, mesa e banho vêm se mantendo em ritmo médio na busca por parte dos consumidores. É o que aponta a pesquisa realizada pelo Núcleo de Pesquisa do Sindilojas Poa junto aos lojistas da capital. Mais da metade dos empresários que responderam a pesquisa, 54%, considera que o movimento no momento é médio no comércio.

A presença ainda que recente do frio, fez com que 28% citem considerar alto o movimento nas compras. E ainda, segundo os comerciantes do varejo, 18% sentem que o movimento está baixo. Porém, 27% afirmam que em 2024, mesmo com todo o caos das enchentes, o movimento no comércio está superior ao último ano.

PESSIMISMO

Dados sobre a expectativa de vendas até o fim da estação mais fria não são pessimistas. Uma boa parcela, 36%, diz que vê espaço para vendas superiores ao ano passado. A maior parcela, 43%, entende que deva manter as vendas do último ano, e apenas 5% vive a expectativa de vender menos. 16% não souberem responder a essa questão.

O tícket médio gasto até aqui no ano, em roupas e artigos de inverno, está em R$ 274. Em relação aos preços, 71% dizem mantê-los iguais a 2023. 20% dos respondentes citaram aumento dos preços, e tão somente 6% revelaram terem baixado os preços.

Em um ponto diretamente ligado às enchentes, os lojistas responderam sobre o sentimento deles referente aos prejuízos e benefícios de suas lojas após o caos. Para 59%, houve prejuízos nas lojas. Destes que responderam sobre os prejuízos, a diminuição do movimento (35,5%), clientes comprando apenas o necessário (20,3%) e região ainda afetada/difícil acesso (13,6%) foram as causas mais citadas.

Cerca de 30% citaram que as vendas foram beneficiadas. Para estes, os fatores mais respondidos são os seguintes: reposição do que foi doado (37,5%), local da loja não foi afetado (21,9%), consumidores estão comprando para repor o que perderam (21,9%).

Produtos mais vendidos por segmento:

Roupas:

  • Casacos/Jaquetas: 61,4%
  • Blusas: 45,7%
  • Calças: 42,8%

Calçados:

  • Botas: 90%
  • Pantufas e chinelos de lã: 10%
  • Tênis: 5%

Cama, mesa e banho:

  • Edredons e cobertores: 90%
  • Lençóis térmicos: 40%
  • Roupões: 20%

Acessórios:

  • Meias: 80%
  • Echarpes e mantas: 60%
  • Meia-calça: 60%