O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) realizou nesta quinta-feira a sessão solene de despedida dos desembargadores Francisco José Moesch e Maria Isabel de Azevedo Souza. Com três décadas de atuação na justiça gaúcha, Maria Isabel se aposentou no início do mês, enquanto Moesch seguirá trabalhando até o próximo dia 10. A cerimônia ocorreu no Foro Central II, em função dos danos registrados na sede do TJRS após a enchente de maio.
Oriundo do Quinto Constitucional pela Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Sul (OAB-RS) desde 1995, Moesch destacou a fé na integridade e independência do Poder Judiciário do RS. Ao longo dos 29 anos de atuação no TJRS, o desembargador acumula 153.273 processos julgados. Além de magistrado, ele é professor universitário e conselheiro do Grêmio, onde também atuou como advogado do clube.
“Deixo um legado de dedicação, de esforço e de bem querência. Como magistrado enfrentei desafios e celebrei conquistas. Termino esse período muito feliz e reafirmo meu compromisso de seguir lutando pelo fortalecimento do estado democrático de direito e pela confiança da sociedade no judiciário”, afirmou Moesch.
Já a desembargadora Maria Isabel é oriunda do Ministério Público, completando 30 anos como magistrada no TJRS. Ela agradeceu a todos os servidores e colegas que atuaram com ela ao longo dos mais de 45 anos de serviços prestados ao Estado, tanto no TJRS como no MPRS. “Com muita alegria ainda, registro o imenso orgulho que sinto por ter integrado o Poder Judiciário gaúcho, que tanto se destaca no cenário jurídico nacional. Mas tudo tem o seu tempo determinado. Tempo de nascer, tempo de morrer, tempo de plantar, tempo de colher o que se plantou. E eu acrescento: é tempo de se aposentar”, completou.
O presidente do TJRS, o desembargador Alberto Delgado Neto, ressaltou a dedicação dos colegas magistrados durante estas três décadas de atuação e reforçou que eles fazem parte da história dos 150 anos do tribunal gaúcho. “É impossível dissociar a emoção em um momento como este. Estamos aqui como amigos querendo dizer: sejam felizes. Na história destes 150 anos, as decisões proferidas pelos desembargadores estão marcadas e contribuindo para todos da área jurídica consigam desenvolver a sua atividade, que é fazer justiça”, finalizou Delgado Neto.