Na comparação com abril de 2023, a indústria nacional cresceu 8,4% em abril de 2024, com 16 dos 18 locais pesquisados com resultados positivos. Rio Grande do Norte (25,6%), Santa Catarina (16,0%), Pernambuco (13,2%) e Goiás (12,7%) tiveram os maiores crescimentos. Ceará (12,3%), Rio Grande do Sul (11,7%), Paraná (10,9%), São Paulo (10,8%) e Amazonas (10,0%) também tiveram taxas positivas de dois dígitos, mais intensas do que a média nacional. O resultado da Pesquisa Indústria Mensal (PIM) Regional foi divulgado nesta sexta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).
“Pode-se notar, nessa comparação, um número significativo de resultados com dois dígitos. Isso é explicado pela base de comparação mais baixa, em alguns locais, e principalmente, pelo efeito-calendário positivo significativo, já que abril de 2024 teve 22 dias úteis, quatro a mais do que no mesmo mês do ano anterior, quando foram 18”, ressalva Bernardo.
Também tiveram alta Espírito Santo (8,2%), Mato Grosso (8,1%), Maranhão (7,6%), Rio de Janeiro (4,4%), Minas Gerais (3,7%), Região Nordeste (2,6%) e Mato Grosso do Sul (2,0%). Neste índice, o Pará registrou a maior queda, de 13,6%. A Bahia, com recuo de 3,5%, foi a outra queda.
Acumulado do ano cresce em 17 dos 18 locais
A PIM Regional de abril também apresentou os resultados do acumulado no ano (janeiro-abril) de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023. Neste índice, a indústria nacional mostrou crescimento de 3,5%, com resultados positivos em 17 dos 18 locais pesquisados.
Rio Grande do Norte (24,4%) e Goiás (11,3%) registraram avanço de dois dígitos e os mais acentuados. Também Ceará (7,6%), Mato Grosso (6,8%), Santa Catarina (6,5%), Espírito Santo (6,2%), Amazonas (5,7%), Rio de Janeiro (5,5%), Rio Grande do Sul (5,0%) e São Paulo (4,3%) apresentaram crescimentos mais intensos do que a média nacional.
Completam a lista de locais com taxas positivas neste índice Pernambuco (3,1%), Minas Gerais (2,6%), Mato Grosso do Sul (2,2%), Bahia (1,6%), Maranhão (1,4%), Paraná (0,7%) e Região Nordeste (0,6%). Apenas o Pará, com queda de 1,7%, apresentou recuo no índice.