O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) registrou a retomada de 65% das Estações de Bombeamento de Águas Pluviais (Ebaps), contabilizando 15 operantes das 23 existentes na cidade. No auge da crise causada pela maior enchente da história, apenas 17% das casas de bombas estavam funcionando e 19 tiveram de ser desligadas por falta de energia elétrica ou inundação. Atualmente, estão ligadas as Ebaps 1, 3, 4, 5, 6, 7, 11A, 11B, 12, 13, 14, 15, 16, 19 e 22.
Estão funcionando também seis bombas de alta capacidade emprestadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que cedeu profissionais para a instalação dos aparelhos. São equipamentos com alto poder de escoamento de água, que pesam cerca de 10 toneladas, demandam complexas operações para montagem e têm capacidade para drenar 7,2 milhões de litros por hora.
Três dessas máquinas estão no bairro Sarandi, uma no Humaitá e outras duas na área do aeroporto Salgado Filho. Outras sete bombas-trator também auxiliam no escoamento de água do terminal aéreo.
Cinco das seis Estações de Tratamento de Água (ETAs) espalhadas pela cidade estão em operação, mas com capacidade média de 85%, em razão da turbidez da água captada, com muito barro, o que demanda um tratamento mais complexo e lento para garantir a potabilidade do recurso enviado para as torneiras. A ETA das Ilhas foi destruída pela enchente. Para compensar, o Dmae tem enviado caminhões-pipa para a região, conforme a demanda.