Indústria da construção mantém expectativas positivas, diz CNI

Sondagem Indústria da Construção mostra que setor tem intenções de investir em empreendimentos

Crédito: CNI/Divulgação

A indústria da construção apresentou confiança em maio e expectativas positivas para os próximos meses, segundo a Sondagem Indústria da Construção. A pesquisa mensal da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta segunda-feira, 27, mostra o índice de confiança do empresário da indústria de construção fechou em 51,7 pontos e segue acima da linha divisória de 50 pontos, apesar do recuo de 0,8 ponto. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário, valores abaixo indicam falta de confiança do empresário e quanto mais abaixo de 50 pontos, mais intensa e disseminada é a falta de confiança.

“As expectativas para os próximos meses podem estar relacionadas ao papel fundamental que o setor da Construção desempenhará na reconstrução da infraestrutura que foi devastada no Rio Grande do Sul. Logo, há expectativas para nível de atividade, contratação de mão-de-obra, novos empreendimentos e compra de matéria-prima, além do aumento na intenção de investir”, explica a economista da CNI, Paula Verlangeiro.

INTENÇÃO DE INVESTIMENTO

O índice de intenção de investimento da indústria da construção subiu 2,7 pontos, de abril para maio, e alcançou 45,9 pontos. Esse valor é maior que o de maio de 2023 e 2022, além de estar bem acima da média histórica do indicador (37,4 pontos). Já os indicadores que compõem o índice de expectativa recuaram na passagem de abril para maio de 2024, mas seguem acima da linha de 50 pontos, o que sinaliza que as expectativas seguem positivas. Há otimismo, mas é menos intenso e disseminado.

“Vale reforçar que a confiança do empresário industrial não é referente ao momento atual da economia, mas sim, em relação ao que pode acontecer nos próximos meses.”, lembra a economista.

Em abril de 2024, o índice de evolução do nível de atividade ficou em 48,4 pontos, mesmo valor registrado no mês anterior. Com a permanência do resultado abaixo da linha de 50 pontos, o nível de atividade segue em queda.

O índice de evolução do número de empregados cresceu 1,6 pontos quando comparado com março e ficou em 48,4 pontos. Assim, o índice aproxima-se da linha divisória dos 50 pontos, mas segue abaixo dessa linha e ainda mostra uma queda, porém mais suave do que no mês anterior.