O Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen/RS) está investigando mais de 800 casos suspeitos de leptospirose. O incremento do número de casos suspeitos é devido às enchentes no Estado e o aumento da exposição à doença pela população gaúcha. O laboratório dispõe de dois diagnósticos: o de biologia molecular (RT-PCR) e diagnóstico sorológico.
O RT-PCR detecta a bactéria presente no organismo do paciente e é opção para análise de amostras coletadas nos primeiros dias de sintomas. Podem ser analisadas por este método amostras de pacientes com até sete dias de sintomas.
Já o diagnóstico sorológico detecta o anticorpo produzido pelo organismo do paciente em resposta à infecção causada pela bactéria Leptospira. A reação sorológica é a opção de escolha para análise das amostras de pacientes que apresentam sintomas há sete dias ou mais.
Até o dia 23 de maio, o Rio Grande do Sul tinha 1.072 notificações, com 54 casos confirmados de leptospirose. O Estado também tinha quatro casos de mortes e outros quatro óbitos em investigação.