No primeiro trimestre de 2024, todas as faixas de tempo de procura por trabalho mostraram reduções. Entre as pessoas que procuravam trabalho por dois anos ou mais, o contingente caiu 14,5% frente ao último trimestre de 2023, indo de 2,2 milhões para 1,9 milhões. No entanto, em relação ao início da série histórica, no primeiro trimestre de 2012, esse total de pessoas buscando trabalho por dois anos ou mais era de 1,7 milhões, ou seja, um crescimento de 8,9% em 12 anos.
Os dados são do resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa ainda aponta que as taxas de desocupação seguem maiores para mulheres, pessoas pretas e pardas e aquelas com o ensino médio incompleto. Todos esses grupos ficaram acima da média nacional (7,9%). No primeiro trimestre, essa taxa foi estimada em 6,5% para os homens e 9,8% para as mulheres.
Quando analisada a taxa de desocupação por cor ou raça, a dos que se declararam brancos (6,2%) aparece abaixo da média nacional, enquanto a dos pretos (9,7%) e a dos pardos (9,1%) ficaram acima.
Já na análise por nível de instrução, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto era de 13,9%. Para os que tinham superior incompleto, a taxa foi de 8,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,1%).