A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que reúne dados do Governo Federal, INSS, governos estaduais e municipais – atingiu 75,7% do PIB (R$8,3 trilhões) em março de 2024, aumento de 0,2 ponto percentual na comparação com o mês anterior. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 6, pela autoridade monetária e é resultado do efeito dos juros nominais apropriados (aumento de 0,6 ponto percentual), do resgate líquido de dívida (redução de 0,2 ponto percentual), e da variação do PIB nominal (redução de 0,2 ponto percentual).
No ano, o aumento de 1,3 ponto percentual do PIB decorre principalmente da incorporação de juros nominais (aumento de 1,9 ponto percentual), da emissão líquida de dívida (aumento de 0,3 ponto percentual), e do crescimento do PIB nominal (redução de 1,2 ponto percentual). Já a dívida liquida atingiu 61,1% do PIB (R$6,7 trilhões) em março, elevando-se 0,2 ponto percentual no mês.
Esse resultado refletiu os impactos dos juros nominais apropriados (aumento de 0,6 ponto percentual), do efeito do ajuste de paridade da dívida externa líquida (redução de 0,1 ponto percentual), e da variação do PIB nominal (redução de 0,2 ponto percentual). No ano, a dívida líquida também cresceu, 0,2 ponto percentual do PIB, em função dos impactos dos juros nominais (aumento de 1,9 ponto percentual), do superávit primário acumulado (redução de 0,5 ponto percentual), do efeito do crescimento do PIB nominal (redução de 0,9 ponto percentual) e do efeito da desvalorização cambial de 3,2% acumulada no ano (redução de 0,4 ponto percentual).