Cerca de 120 policiais civis e 35 militares participam da Operação Poseidon, deflagrada nesta terça-feira contra o grupo criminoso responsável pela chacina que vitimou cinco pessoas em Cidreira, no dia 10 de abril. A ofensiva também ocorre em Balneário Pinhal, Quintão, Viamão, Gravataí e Porto Alegre.
São cumpridos 20 mandados judiciais, sendo 16 buscas e quatro prisões preventivas. Houve a prisão de ao menos um suspeito, além da apreensão de celulares, até o momento.
De acordo com o comandante do 8º BPM, tenente-coronel Luiz César Lima dos Santos, pelo menos cinco pessoas participaram do atentado. A quadrilha teria saído da região Metropolitana e se hospedado em uma pousada na região, com o intuito de estudar a localidade antes do ataque.
“Acreditamos que se trate de um grupo com integrantes vindos de Sapucaia do Sul e Canoas, por exemplo, e que se hospedou no litoral para observar a área onde o crime ocorreu. Eles esperaram até um período em que o fluxo de pessoas diminuiu, estudaram a rotina do lugar e então executaram o ataque”, destacou o tenente-coronel.
A suspeita da BM é que uma facção que atua nas zonas Norte e Sul de Porto Alegre tenha se unido com outra, que tem base no Vale do Sinos. Os dois grupos teriam se aliado para tomar pontos de tráfico no bairro Parque dos Pinos, onde há presença de uma terceira organização criminosa, essa com origem na vila Bom Jesus, na zona Leste da Capital.