Depois de uma parada de três meses o alargamento de pista em parte da avenida Edgar Pires de Castro, no bairro Hípica, em Porto Alegre, recomeçou. Serão duas faixas a mais, entre a Estrada Gedeon Leite e a rua Dr. Raphael Loro, em um trecho de 1,5 quilômetro. Os serviços, em uma das vias mais importantes de ligação à zona Sul, são coordenados pela Secretaria Municipal dos Serviços Urbanos (SMSurb).
Fernando Teixeira é coordenador de uma escola infantil na avenida e ressaltou que embora a obra esteja causando transtornos, ela trará benefícios, especialmente para a escola. Ele mencionou que a instalação de semáforos ou faixas de sinalização ajudará a melhorar a segurança viária, reduzindo acidentes. Além disso, ele destacou a necessidade de melhorias nas calçadas para facilitar a locomoção de pedestres, incluindo crianças da escola.
Teixeira afirmou que espera que as promessas de melhoria sejam cumpridas para beneficiar toda a comunidade. “Porque a calçada aqui nessa região da Edgar Pires de Castro, sinceramente, é ridículo para um pedestre transitar. Um idoso pode cair em diversos buracos, a calçada não é equiparada em nivelação. Fui informado que as calçadas vão ser reformadas e vai ter até ciclofaixa”, disse.
De acordo com a prefeitura de Porto Alegre, o investimento é de cerca de R$ 3 milhões e a previsão de conclusão é de 10 meses. Mas depende das condições climáticas, motivo pelo qual a obra, que começou em novembro do ano passado, foi interrompida por três meses.
Nesta primeira etapa as equipes trabalham na marcação da obra e no sistema de drenagem pluvial. Depois será realizada o alargamento da pista, colocação de meio-fio e, por fim, o asfalto. A obra de terraplanagem será executada pela empresa Retroplan, e a pavimentação asfáltica pela Planaterra.
Já a duplicação da avenida Edgar Pires de Castro, elencada como uma das abras prioritárias da prefeitura, prevê obras em 4,5 quilômetros, entre a rua Darcy Pereira Pozzi e a avenida Juca Batista. A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi) ainda não existe previsão para o andamento do projeto. “A Caixa Econômica Federal foi contratatada para uma assistência técnica quanto à elaboração do Termo de Referência para contratação dos projetos executivos”, explicou, por meio de nota.
O trabalho indicou, por exemplo, a necessidade de revisão da parte referente à drenagem urbana, pela prefeitura. A meta da Smoi é consolidar, até final do ano, o material técnico (TR) para a contratação do projeto executivo de duplicação, que pode levar dois anos para ser elaborado. “Somente após os projetos podemos um dia contratar a obra, que passa dos R$ 100 milhões. É preciso captar recursos para a execução”.