Índice tem alta de 0,64% nos preços de venda de imovel residencial em março

Porto Alegre apresentou que chegou a 0,23%

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O Índice FipeZAP, com base no comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, registrou um aumento de 0,64% em março de 2024, o que representa uma nova aceleração dos preços em relação aos resultados de dezembro/2023 (+0,29%), janeiro/2024 (+0,36%) e fevereiro/2024 (+0,49%). Comparativamente, o último incremento mensal foi maior entre imóveis com apenas um dormitório (+0,80%), contrastando com o menor avanço entre unidades à venda que contavam com quatro ou mais dormitórios (+0,35%).

Em termos de abrangência, a alta mensal nos preços dos imóveis foi compartilhada por 46 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo todas as 16 capitais que integram o cálculo, sendo que em Porto Alegre a alta chegou a 0,23%. No primeiro trimestre do ano, o Índice FipeZAP de Venda Residencial acumulou uma alta de 1,50%.

Em termos geográficos, a alta nominal nos preços residenciais ao final do primeiro trimestre de 2024 foi compartilhada por 49 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP, entre as quais se incluíram as 15 capitais supracitadas. Em Porto Alegre a alta chegou a 0,14%. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador registrou uma valorização acumulada de 5,54% nos últimos 12 meses. Imóveis com um dormitório registraram uma valorização acima da média (+6,02%), contrastando com a alta relativamente menor entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+5,11%).

ACUMULADO

Individualmente, todas as 50 cidades contempladas no cálculo do Índice FipeZAP registraram valorização imobiliária nos últimos 12 meses, incluindo as capitais já mencionadas. A capital gaúcha chegou a +2,14%. Já o preço médio de venda residencial para as cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP foi de R$ 8.845/m². Imóveis de um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado (R$ 10.435/m²), contrastando com o menor valor identificado entre unidades com dois dormitórios (R$ 7.950/m²).

Entre as 16 capitais atualmente envolvidas no cálculo do índice, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais alto na amostra (R$ 11.173/m²), sendo seguida por Florianópolis (R$ 11.011/m²); São Paulo (R$ 10.794/m²); Rio de Janeiro (R$ 10.030 /m²); Curitiba (R$ 9.458/m²); e Brasília (R$ 9.067/m²). Já Porto Alegre chegou a (R$ 6.690/m²).