Os analistas do mercado financeiro elevaram a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e também para as expectativas de inflação. As informações constam no relatório “Focus”, divulgado nesta terça-feira, 19, pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia.
Para este ano, a estimativa de crescimento da economia brasileira subiu de 1,78% para 1,80%, a quinta alta seguida do indicador. Já para 2025, a previsão de alta do ficou estável em 2%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.
INFLAÇÃO
Para a inflação, os analistas da instituições financeiras elevaram a expectativa para 2024 – que subiu de 3,77% para 3,79%, a segunda alta consecutiva da projeção. A meta central de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano. Para 2025, a estimativa de inflação avançou de 3,51% para 3,52% na última semana. No próximo ano, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Já para a taxa de juros, a Selic, a projeção do mercado para o juro básico da economia ficou estável em 9% ao ano para 2024. Para o fim de 2025, entretanto, o mercado financeiro manteve a projeção estável em 8,5% ao ano. A projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2024 subiu de R$ 4,93 para R$ 4,95. Para o fim de 2025, a estimativa continuou em R$ 5.
Para o saldo da balança comercial (total de exportações menos as importações), a projeção caiu de US$ 82 bilhões para US$ 81 bilhões de superávit em 2024. Para 2025, a expectativa para o saldo positivo recuou de US$ 74,6 bilhões para US$ 74,1 bilhões.