O Senado argentino rejeitou nesta quinta-feira, o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), um conjunto de medidas com o qual o governo de Javier Milei pretende desregulamentar a economia. Agora, o futuro do DNU depende do resultado da votação na Câmara dos Deputados, mas é pouco provável que o governo tenha votos suficientes para mantê-la em tramitação.
O decreto foi rejeitado por 42 votos contra a sua aceitação, 25 a favor e 4 abstenções e marcou a primeira vez em que uma proposta de urgência do Executivo acabou derrotada no Senado. O texto do decreto aborda uma série de medidas que buscam reformar a organização do Estado argentino, principalmente a economia, mas enfrentou fortes críticas da oposição, que chegou a judicializar alguns temas.