A Petrobras vive um momento de valorização de suas ações. De outubro do ano passado até o último dia 19, a estatal bateu dez recordes de valor de mercado, dos quais seis somente em fevereiro, chegando a R$ 571,4 bilhões, o maior valor de suas ações e de mercado de todos os tempos. No acumulado dos últimos 12 meses, a companhia ganhou R$ 211 bilhões em valor de mercado, 60% acima do desempenho quando valia R$ 360 bilhões.
Os papeis da companhia, entretanto, encerraram a semana em queda, com as ações ordinárias (PETR3) – com direito a voto em assembleias – valendo R$ 43,73 e queda de 0,27%, enquanto as ações preferenciais (PETR4) caíram 0,69% valendo R$ 42,24. Em fevereiro, as ações ordinárias (PETR3) conseguiram uma valorização de 3,63%, enquanto as ações preferenciais (PETR4) chegaram a 3,93% de elevação.
Analistas consideram que, a boa performance do petróleo no exterior com a crise geopolítica envolvendo o Oriente Médio, o plano de investimentos da Petrobras não foi tão agressivo, o que reanimou o investidor com a possibilidade de manutenção de boas cifras em dividendos distribuídos aos acionistas.
