O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revela que, em janeiro, à exceção das duas faixas de renda mais baixas, todas as demais classes apontaram desaceleração da inflação na margem. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 19, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em termos absolutos, as maiores taxas de inflação no mês foram registradas nos segmentos de renda muito baixa (0,66%) e renda baixa (0,59%), refletindo, sobretudo, a alta nos preços dos alimentos.
Em contrapartida, o segmento de renda alta foi o que apresentou a menor taxa de inflação no período (0,04%), beneficiada especialmente pela queda dos preços das passagens aéreas. Nota-se, entretanto, que, mesmo diante dessa maior pressão inflacionária em janeiro sobre as famílias de renda muito baixa, este grupo ainda é o que apresenta a menor taxa de inflação acumulada em 12 meses (3,47%). Já a maior taxa de inflação em 12 meses está no segmento de renda alta (5,67%).
O segmento de renda alta foi o que apresentou a menor taxa de inflação no período (0,04%), beneficiada especialmente pela queda dos preços das passagens aéreas. Entretanto, que, mesmo diante dessa maior pressão inflacionária em janeiro sobre as famílias de renda muito baixa, este grupo ainda é o que apresenta a menor taxa de inflação acumulada em doze meses (3,47%).
A desagregação por grupos na renda alta mostra novamente que, em janeiro, o principal foco inflacionário para as classes de rendas mais baixas veio do grupo alimentos e bebidas, refletindo a alta dos preços dos alimentos no domicílio, especialmente dos cereais (6,8%), dos tubérculos (11,1%), das frutas (5,1%) e dos óleos e gorduras (2,1%).