O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, usou as redes sociais neste domingo (4) para comentar os índices da produção industrial brasileira, que avançou 0,2% em 2023, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados nesta sexta-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
“Celebro a resiliência da produção industrial brasileira, que atingiu o topo das expectativas do mercado e cresceu 1,1% em dezembro passado. Houve melhora em três das quatro categorias industriais. E isso é só o começo da nova política industrial do governo Lula, uma política sustentável, moderna, que diversifica, abre mercados e gera empregos”, escreveu Alckmin.
Celebro a resiliência da produção industrial brasileira, que atingiu o topo das expectativas do mercado e cresceu 1,1% em dezembro passado. Houve melhora em três das quatro categorias industriais. E isso é só o começo da nova política industrial do governo @LulaOficial, uma… pic.twitter.com/dZUbjwNps7
— Geraldo Alckmin 🇧🇷 (@geraldoalckmin) February 4, 2024
A produção industrial no país avançou 0,2% em 2023, segundo dados do IBGE. O indicador fechou dezembro com alta de 1,1% em relação a novembro, marcando o quinto mês consecutivo de avanço.
No acumulado do ano, o setor industrial apresentou resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas. Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por indústrias extrativas (7%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,1%) e produtos alimentícios (3,7%).
Por outro lado, entre as 16 atividades em queda, as influências mais intensas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,1%), produtos químicos (-5,9%), máquinas e equipamentos (-7,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-11,0%).
Em dezembro, três das quatro grandes categorias econômicas e 14 das 26 atividades industriais pesquisadas tiveram crescimento. Com os últimos resultados, a produção industrial ultrapassa o patamar pré-pandemia (0,7% acima de fevereiro de 2020). No entanto, o índice ainda se encontra 16,3% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
Entre as atividades, as influências positivas mais importantes vieram das indústrias extrativas (2,2%), produtos alimentícios (2,1%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (14,5%).
Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (10,4%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (2,4%), de produtos de metal (3,1%), de outros equipamentos de transporte (5,7%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (3,2%) e de produtos diversos (6,1%).
Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis apontou a maior alta (6,3%) e interrompeu três meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou perda de 8,9%.
Por outro lado, entre as dez atividades que apontaram redução na produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%) e produtos químicos (-5,1%) exerceram os principais impactos em dezembro de 2023. Além disso, os recuos assinalados pelos ramos de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-8,2%) e de bebidas (-2,2%) também chamaram atenção.