O número de registro de inadimplentes apresentou, no acumulado de 2023, um crescimento de 5,3% na comparação com o ano anterior. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 22, pela plataforma Boa Vista, mas mostrou um arrefecimento ao longo do ano. No ano de 2022, o indicador chegou a marcar e 22,4% no acumulado em 12 meses até março, antes de entrar em trajetória de desaceleração.
Apenas no mês de dezembro houve um recuo de 0,9%, tendo acumulado quedas de 7,8% no segundo semestre. “Os números do mercado de trabalho foram muito bons no ano passado, a taxa de desemprego recuou de forma consistente e a renda média cresceu em termos reais”, diz o economista Flávio Calife, da Boa Vista.
“Além disso, o endividamento e o comprometimento da renda estão melhorando gradualmente. Soma-se a isto uma inflação, até aqui, sob controle, uma tendência de queda na taxa de juros e, por fim, a postergação do ‘Desenrola’ por mais três meses, até março, o ano de 2024 começa com boas expectativas para a inadimplência”, diz.