Preços dos combustíveis ficam perto da estabilidade, mostra ANP

Gasolina está há 90 dias sem reajuste, apesar da defasagem

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Há 90 dias sem reajuste, para cima ou para baixo, nas refinarias da Petrobras, o preço da gasolina está estável nos postos de combustíveis do país. Os dados do Levantamento de Preços dos Combustíveis (LPC) divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), se referem ao período de 14 a 20 de janeiro. Conforme a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), os preços em média 3% abaixo do mercado internacional.

Dados da ANP revelam que o preço médio no país é de R$ 5,58 por litro, o mesmo valor de uma semana antes. Já o diesel S10 teve leve queda de 0,6% na mesma comparação, com preço médio de R$ 5,94 por litro. O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 quilos, ou gás de cozinha, também ficou praticamente estável, se mantendo acima dos R$ 100 em média, registrando o botijão a R$ 100,91 esta semana contra R$ 100,93 da semana anterior, informou a ANP.

O preço máximo de revenda da gasolina foi encontrado pela ANP a R$ 7,99, enquanto o diesel S10 mais caro foi de R$ 8,88 (Parnaíba/PI). O GLP foi encontrado na faixa de R$ 154,00 (Tefé/AM) a R$ 67,00 o botijão (Cruz Alta/RS), respectivamente.

DEFASAGEM

O diesel, há 25 dias sem reajuste, está com o preço médio de todas as refinarias brasileiras 7% abaixo do mercado internacional, o mesmo percentual considerando apenas as refinarias da Petrobras. Para se alinhar ao preço internacional, seria possível uma alta de R$ 0,26 por litro do combustível no Brasil.

De acordo com o Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), somente o gás de cozinha está sendo negociado no Brasil acima do mercado internacional. A gasolina apresenta defasagem de 2,49%; o diesel, de 5,11% e o GLP está sendo negociado 0,99% em relação ao Golfo do México, usado como parâmetro para as importações no País.