Vestir a camisa 7 no Grêmio é sinônimo de muita responsabilidade. Essa incumbência ficará a cargo de Yeferson Soteldo na temporada 2024. O venezuelano herdou o número de Luan, que deixou o clube no final do ano passado, e deve fazer a sua estreia amanhã, contra o Caxias, na abertura do Gauchão. Tendo a Libertadores como prioridade no horizonte, o torcedor tricolor guarda ótimas recordações quando busca na memória os jogadores que vestiram a camisa 7 nas três conquistas continentais do clube.
Em 1983, Renato Portaluppi foi figura importante, com dois gols marcados e uma assistência distribuída. Essa, inclusive, resultou no gol do título, contra o Peñarol (URU), marcado por César, na vitória por 2 a 1. Meses depois, o agora técnico gremista marcaria dois gols na conquista do Mundial sobre o Hamburgo por 2 a 1 e viria a se tornar o maior ídolo da história do clube.
Doze anos mais tarde, em 1995, um outro camisa 7 foi fundamental no bicampeonato. Formado nas categorias de base do Flamengo, Paulo Nunes chegou ao Grêmio sem tanta pompa.
Dentro de campo, se provou e, formando dupla de ataque com Jardel, marcou cinco gols na campanha. Na final, contra o Atlético Nacional (COL), no estádio Olímpico, marcou uma vez na vitória por 3 a 1. Já em 2017, Luan foi o responsável por carregar às costas o número 7 na camisa. Em 12 jogos disputados na campanha do tricampeonato, o meia marcou oito gols, além de contribuir com uma assistência. Uma das bolas na rede foi na final diante do Lanús (ARG).
Os números e o título foram determinantes para que o jogador fosse eleito o Rei da América pelo jornal El País, do Uruguai. Agora, na Libertadores 2024, caberá a Soteldo tenta levar o Grêmio ao tetracampeonato. Uma responsabilidade a mais para o venezuelano que chegou na Arena, pelo menos até o momento, como a principal contratação para a temporada. A apresentação oficial do novo camisa 7 vai acontecer hoje, na sala de imprensa do CT Presidente Luiz Carvalho, junto com Dodi.