O governo do Estado solicitou à União que seja avaliada alternativa para que não ocorra o reajuste da tarifa de pedágio do complexo rodoviário denominado Polo de Concessão Rodoviária Pelotas, que engloba trechos da BR 116 e da BR 392. O acréscimo estipulado será da ordem de 28,94%, elevando o valor da tarifa nas praças para R$ 19,60, e está previsto para começar a vigorar em 1º de janeiro de 2024.
Em ofício encaminhado pelo governador em exercício, Gabriel Souza, ao Ministério dos Transportes e à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Estado manifesta preocupação com os efeitos do expressivo reajuste da tarifa. O aumento tem como principais causas o represamento de reajustes devidos em anos anteriores e o impacto da metodologia de cálculo da tarifa, proveniente de um contrato obsoleto.
“O impacto do aumento em quase 30% na tarifa será muito grande ao usuário, assimétrico com a qualidade das rodovias e negativo ao Estado, já que são vias logísticas importantes do Rio Grande do Sul”, ressaltou Gabriel.
No ofício, o Estado pede que seja avaliada pelo Ministério dos Transportes a possibilidade de as partes convencionarem a extensão do prazo da concessão como alternativa ao reajustamento da Tarifa Básica de Pedágio.
O governador em exercício também telefonou ao ministro do Transportes, Renan Filho, para falar sobre o tema e nos próximos dias deverá ocorrer uma audiência em Brasília para tratar do assunto. De acordo com Gabriel, o ministro se mostrou favorável ao pleito para evitar uma majoração da tarifa.