O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) informou que a assembleia dos servidores realizada na quarta-feira aprovou o “Estado de Greve Geral” no órgão. O sindicato sinaliza que uma nova assembleia vai decidir pela entrada de fato dos profissionais no movimento grevista.
“Essa decisão é uma resposta à análise do texto aprovado da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e das mudanças solicitadas para a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2024. Os auditores fiscais da Receita Federal e a Polícia Federal obtiveram concessões no referido texto e podem receber propostas salariais do governo nos próximos dias, enquanto os funcionários do Banco Central foram excluídos dessas possibilidades”, afirmou o sindicato em nota.
No ano passado, a categoria chegou a parar por 90 dias por reajuste salarial e reestruturação da carreira, sem qualquer resultado junto ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Neste ano, a regulamentação da lei sobre bônus de produtividade dos auditores fiscais da Receita Federal em junho elevou a insatisfação dos funcionários do BC, que contam com apoio público não apenas de Campos Neto, como dos demais diretores da instituição.