O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), indicador considerado uma prévia do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, caiu 0,06% em outubro, após também ter mostrado queda setembro. Em agosto e setembro, respectivamente, o IBC-Br registrou retração de, respectivamente, 0,71% e 0,05%. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 20, pelo Banco Central do Brasil. Em relação a outubro de 2022, o IBC-Br mostrou alta de 1,54%.
No trimestre encerrado em setembro, o indicador teve queda de 0,42% comparado com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2022, houve crescimento de 0,88%. Com os dados divulgados, o IBC-Br acumula alta de 2,36% no ano e de 2,19% em 12 meses.
De setembro para outubro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,26 pontos para 146,17 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o pior desde janeiro deste ano, quando o indicador pontuou 143,51. Já na comparação entre os meses de outubro de 2023 e de 2022, houve crescimento de 1,54% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 145,65 pontos no décimo mês do ano, o melhor desempenho para o mês desde 2014, quando ficou em 149,70 pontos.
O indicador de outubro comparado com o mesmo mês de 2022 ficou abaixo da mediana de 1,65% da pesquisa do Projeções Broadcast. As expectativas coletadas no levantamento variavam de baixa de 0,20% a elevação de 2,50%.
REVISÕES
O Banco Central revisou dados do IBC-Br na margem, na série com ajuste. O resultado de setembro passou de -0,06% para -0,05%, enquanto o indicador de agosto passou de -0,81% para -0,71%. Em relação a julho, passou de +0,41% para +0,35%. O resultado de junho passou de +0,24% para +0,31%, enquanto o de maio mudou de -1,96% para -1,39%. Já o IBC-Br de abril foi atualizado de +1,11% para +1,03%.