Neste Natal, por algum momento, pacifica a tua alma para receber as vibrações de amor que te falam de um tempo excepcionalmente afortunado à Humanidade.
Distante de formalidades e comemorações exteriores, medita no significado real desta data e começa a trabalhar na renovação da forma que te é própria de saudar o Natal.
Esquece, por momentos, acepipes e licores, vestes e presentes, sons e ornamentos, e interiorizando-te, deixa que uma luz maior te banhe o entendimento, te levando para um lugar à parte, distante de todas as frivolidades, para falar de alegrias que realmente importam ao teu progresso espiritual.
Como te encontras, desde o último Natal?
Olhando em torno sentirás tristeza, por certo, porque o mundo prossegue envolto em sombras, malgrado todas as esperanças de um tempo mais íntegro, melhor.
Isso porque não bastam súplicas e desejos; necessário é trabalhar na edificação da paz almejada.
Renova, por esta razão, teu modo de apresentar-se à grande festa da Luz.
Envolve-te ricamente, porém nas vestes do amor e do bem;
alimenta-te fartamente, mas de bom ânimo e coragem;
bebe em abundância apenas do licor da alegria e da esperança;
presenteia sem erro paz e harmonia ao teu próximo;
e roga para ti os mimos imorredouros do aperfeiçoamento, como lembrança preciosa e definitiva:
Paciência – para as dificuldades.
Tolerância – para as diferenças.
Benevolência – para os equívocos.
Misericórdia – para os erros.
Perdão – para as ofensas.
Prudência – para as ilusões.
Equilíbrio – para os desejos.
Sensatez – para as escolhas.
Sensibilidade – para os olhos.
Delicadeza – para as palavras.
Discernimento – para os ouvidos.
Resignação – para a escassez.
Responsabilidade – para a fartura.
Coragem – para as provas.
Fé – para as conquistas.
Amor – para todas as ocasiões.