Os analistas do mercado financeiro elevaram as projeções de desempenho da economia em 2023 e reduziram as estimativas de inflação para o ano, que recuou de 4,54% para 4,51%. A informação consta no Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira, 11, pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia, e que elevou o Produto Interno Bruto de 2,84% para 2,92%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Já para 2024, a previsão de crescimento da economia do mercado financeiro subiu de 1,50% para 1,51%.
No caso da inflação para 2023, as estimativas se afastam, parcialmente, das metas feitas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta central de inflação é de 3,25% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,75% e 4,75% neste ano. Para 2024, o mercado financeiro elevou de 3,92% para 3,93% sua estimativa para a inflação do próximo ano. No próximo ano, a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
No caso da taxa de juros, a projeção para a taxa Selic ficou em 11,75% ao ano em 2023. Para o fechamento de 2024, a estimativa para o juro básico da economia seguiu 9,25% ao ano. A projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2023 recuou para R$ 4,95. Para o fim de 2024, ficou em R$ 5. Quanto ao saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção subiu de R$ 78,4 bilhões para US$ 78,8 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo avançou de US$ 67,2 bilhões para US$ 68,5 bilhões.