O varejo brasileiro deve movimentar, até o final deste ano, R$ 437,8 bilhões, o que representa uma vantagem de 3,2% em relação a 2019, quando esse número foi cerca de R$ 424 bilhões. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, com base em dados oficiais. No Rio Grande do Sul, o valor deverá chegar a R$ 30,7 bilhões em 2023, com a classe B respondendo por R$ 13,2 bilhões, seguido pela classe C com R$ 11,5 bilhões. Entre os anos de 2022 e 2021, o setor apresentou um crescimento de 10,4%
Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo levantamento, após amargar um grande prejuízo em 2020, nos anos seguintes o setor vinha apresentando uma lenta recuperação, até então, aquém do potencial de consumo obtido antes da Covid-19. Em 2022, por exemplo, as despesas da categoria somaram R$ 412,2 bilhões. “Só agora, com uma alta de 6,2% em relação ao ano passado, é que os números apontam para um cenário mais otimista, indicando a retomada de fato do varejo na economia brasileira”, afirma Pazzini.
Nos cálculos são levadas em conta despesas com artigos de limpeza; mobiliários e artigos do lar; eletroeletrônicos; vestuário confeccionado; calçados; e joias, bijuterias e armarinhos. Outro destaque do estudo refere-se ao aumento de 1,9% na quantidade de comércios varejistas e atacadistas no País. Segundo o IPC Maps, de 2022 para cá, foram abertas 103.477 novas lojas, totalizando atualmente 5.462.002 unidades instaladas no Brasil.