As Forças de Defesa de Israel informaram, neste sábado, que mataram Ahmed Siam, terrorista do Hamas responsável por manter aproximadamente mil residentes e pacientes de Gaza como reféns no hospital Rantisi. Israel mantém uma resposta militar, iniciada em 7 de outubro, quando os terroristas do Hamas invadiram seu território e mataram cerca de 1.200 pessoas.
Além disso, o extremista impedia a saída deles em direção ao sul, onde a ameaça é menor. Segundo os israelenses, Siam comandava a Companhia Naser Radwan, do Hamas, e usava civis de Gaza como escudos humanos.
Os apelos à contenção de Israel em Gaza se multiplicam, neste sábado, diante da intensificação dos combates entre seu Exército e os terroristas do Hamas em torno dos hospitais do território palestino, nos quais milhares de pessoas se refugiam dos bombardeios.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), metade dos 36 hospitais de Gaza “não funcionam mais”, na quinta semana do conflito deflagrado pelo ataque sem precedentes dos terroristas.
O Ministério israelense das Relações Exteriores revisou para baixo o balanço do ataque do Hamas em 7 de outubro, de 1.400 para 1.200 mortos, em sua maioria civis, sem dar explicações para a mudança.
Os bombardeios e a operação terrestre lançada em represália por Israel deixaram mais de 11 mil mortos na Faixa de Gaza, incluindo mais de 4.500 crianças, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.