Exposição apresenta os 68 anos da Discoteca Pública Natho Henn

Até o dia 1º de dezembro, é possível conferir a mostra no 4º andar da Casa de Cultura Mario Quintana

"Discoteca Pública Natho Henn 68 anos" traz a história e oseu acervo do espaço, através de dois vídeos que apresentam a biografia de Natho Henn e da Discoteca, bem como sua estrutura física, objetos e imagens | Foto: PAOLA OLIVEIRA / Divulgação

A exposição “Discoteca Pública Natho Henn 68 anos” está aberta para visitação até o dia 1º de dezembro, no 4º andar da Casa de Cultura Mario Quintana (rua dos Andradas, 736), com entrada franca. Na mostra, é possível conhecer um pouco da história e do seu acervo, através de dois vídeos que apresentam a biografia de Natho Henn e da Discoteca, bem como sua estrutura física, alguns objetos e imagens. A pesquisa e produção é da jornalista Paola Oliveira, a direção de arte de Joice Giacomoni e a captação de imagens e edição de vídeos de Fábio Lobanowsky.

A Discoteca Pública Natho Henn foi inaugurada em 1955 e possui quase 70 mil itens, como discos, livros, partituras, documentos, fotos, matérias de jornais e gravações ao vivo. A instituição, administrada pela Secretaria Estadual da Cultura do Rio Grande do Sul (Sedac) através do Instituto Estadual de Música (IEM), foi um sonho concretizado pelo professor e pianista Natho Henn, e passou por diversos lugares em Porto Alegre. Nasceu em um casarão na praça Dom Feliciano, e esteve na rua Otávio Rocha sob a direção do músico Carlinhos Hartlieb. Foi para o Museu do Trabalho e permanece, desde 1990 até agora, na Casa de Cultura Mario Quintana, mas esteve também na CCMQ durante a década de 80. O espaço resguarda a memória musical; da música clássica ao nativismo, passando pelo rock ao samba, do choro ao jazz, e prioriza a preservação da história musical no Estado.

Foi na Discoteca que muitos tiveram acesso ao estudo da música clássica de forma gratuita, através das audições comentadas, bem como a apreciação de álbuns de vários gêneros musicais nas audições individuais, quando o acesso à música era difícil. Ali, era possível ouvir um disco com fones de ouvido e ainda pedir uma cópia em fita K7.

Entre os projetos atuais, está a digitalização do acervo da produção musical gaúcha. A Discoteca também continua sendo um espaço para diversos eventos da Casa de Cultura Mario Quintana, deste musicais até o ensino da arte sonora.