Os petroleiros do Rio Grande do Sul rejeitaram a segunda proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da Petrobras, e vão cruzar os braços a partir desta segunda-feira, 30. Na sexta-feira, 27, 100% dos trabalhadores de turno da manhã pararam as operações na Refinaria Alberto Pasquilini (Refap). A previsão é de que novas áreas tenham adesão a partir de hoje.
Os protestos, capitaneados pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), também vão envolver subsidiárias da estatal, assim como unidades administrativas, na terça, e bases de Exploração e Produção, na quarta.
Os trabalhadores pedem, além do ganho real de 3%, mais 3,8% de reposição de perdas passadas e equiparação entre tabelas salariais da Petrobras e das subsidiárias, enumera a FUP. A Petrobras e as subsidiárias propõem 1% de ganho real, além da reposição da inflação, já antecipada, totalizando 5,66% de reajuste.