Uma cerimônia realizada no fim da tarde desta sexta-feira, no Espaço Carlos Urbim na Praça da Alfândega, deu início oficial à 69ª Feira do Livro de Porto Alegre. A programação do evento literário conta com 155 palestras, 15 oficinas literárias e de escrita e mais de 630 sessões de autógrafos até 15 de novembro.
A cerimônia começou perto das 18h15min, com a presença do prefeito Sebastião Melo e da secretária em exercício da Cultura do RS, Gabriella Meindrad. Em um primeiro momento, houve a execução do Hino Nacional.
Um dos primeiros a falar na cerimônia, o presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Maximiliano Ledur, agradeceu à equipe e aos patrocinadores. Ele destacou que o livro é um dos caminhos que a humanidade dispõe para procurar a paz, a tolerância e o respeito às diferenças, além de “ferramenta indispensável para a educação”.
Além do patrono desta edição, Tabajara Ruas, antecessores no cargo também estiveram presentes, como Airton Ortiz, Alcy Cheuiche, Dilan Camargo, Cíntia Moscovich e Luiz Coronel.
Ao falar no palco, Tabajara Ruas agradeceu, em especial, às duas pessoas que o ensinaram a ler, a mãe e o pai, Irma Gutierrez Ruas e Napoleão Ruas, em Uruguaiana. O patrono estendeu os agradecimentos à esposa, Ligia Walper, e aos dois filhos, Lucas e Tomás. Ele também leu dois textos, um deles destacando a obra de outros autores gaúchos e outro refletindo sobre a literatura e a feira literária. Sobre a importância dos livros, ainda destacou: “Basta abrir uma página e o sonho nos penetra”.
Após receber o troféu oficial de patrono das mãos de Max Ledur, Tabajara recebeu do ex-patrono Airton Ortiz a chave dourada que “abre” a Feira. E escutou ao pé do ouvido o segredo que passa de um patrono a outro a cada ano, o que se tornou uma tradição.