Os petroleiros do Rio Grande do Sul rejeitaram a segunda proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da Petrobras, e vão paralisar as operações da Refinaria Alberto Pasquilini (Refap), nesta sexta-feira, como resposta à contraproposta para o acordo coletivo de trabalho (ACT). Os protestos, capitaneados pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), também vão envolver subsidiárias da estatal a partir de segunda-feira, assim como unidades administrativas, na terça, e bases de Exploração e Produção, na quarta.
Os trabalhadores pedem, além do ganho real de 3%, mais 3,8% de reposição de perdas passadas e equiparação entre tabelas salariais da Petrobras e das subsidiárias, enumera a FUP. A Petrobras e as subsidiárias propõem 1% de ganho real, além da reposição da inflação, já antecipada, totalizando 5,66% de reajuste.