Morto no sábado em meio a um ataque do Hamas a um festival de música eletrônica que ocorria em um deserto, a 20km da Faixa de Gaza, o gaúcho Ranani Glazer, de 24 anos, teve o corpo velado e sepultado, nesta quarta-feira na cidade israelense de Haifa.
Mais cedo, a família ainda debatia o que fazer com o corpo do jovem, que tinha familiares em Israel e em Porto Alegre. Nesta noite, um familiar próximo confirmou o enterro na nação judaica.
Quem era o gaúcho morto pelo Hamas
Ranani Glazer, de 24 anos, era natural de Porto Alegre e vivia em Israel há sete anos, com cidadania dupla. Ele prestou serviço militar no país. O gaúcho era namorado de outra brasileira, Rafaela Treistman, que sobreviveu ao ataque.
Em redes sociais, Glazer tinha o costume de compartilhar publicações sobre a vida em Israel. Em uma fotografia em uma festa, em que ele aparece enrolado na bandeira do Brasil, o jovem escreveu “easy to find me on a rave” (“fácil me encontrar em uma rave”).
O jovem, que era entregador e pretendia se tornar um DJ famoso, também tinha perfil aventureiro, com passagem por diversos países. Fotos em Portugal, Amsterdã, França e Inglaterra foram publicadas em perfis dele nas redes, só no último ano.