O comércio da capital deverá movimentar R$ 245 milhões com as vendas para o Dia das Crianças. A estimativa é do Sindilojas Porto Alegre, enquanto no país a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima vendas em R$ 8,4 bilhões. Já a projeção da indústria de brinquedos é que o setor tenha um crescimento de 4,5%, o que vai representar um desempenho negativo de 2% comparado com igual período do ano passado, muito embora a projeção do setor seja de atingir entre 3,5% e 4,5%.
Sobre como comportamento dos consumidores da capital gaúcha pretendem presentear, a lista revela que brinquedos (57,7%), roupas (42%) e calçados (13,1%) têm a preferência. Um ponto curioso foi o crescimento do passeio como uma forma de presentear. Ele aparece com 5,7% entre os respondentes.
Com relação aos diferenciais para a escolha do presente, segundo o levantamento, o preço do item lidera a lista dos mais citados. Ele aparece com 61,4%. Na sequência aparece a qualidade do produto, com 48%, conhecer o gosto da pessoa, com 47,7%, e saber o que o presenteado deseja, com 32,3%. O ticket médio em 2023 deve ficar em R$ 189,47.
Já para a CDL Porto Alegre, os presentes para o Dia das Crianças não vão fugir dos tradicionais brinquedos (47%), moda e acessórios (18%), jogos eletrônicos e afins (6%), jogos de tabuleiro (5%), itens eletrônicos (4%), e artigos esportivos (4%). Mas também existem consumidores que pretendem, conforme a entidade, dar dinheiro, atividades que envolvam uma experiência, recarga para jogos online, doces, brinquedos educativos e artigos religiosos, como bíblias, entre outros (20%).
Os valores investidos no Dia das Crianças, na Grande Porto Alegre, devem chegar a R$ 50, para 16% dos entrevistados; entre R$ 51 e R$ 100, para 26%; entre R$ 101 e R$ 200, para 31%; entre R$ 201 e R$ 300, para 12%; entre R$ 301 e R$ 400, para 4%; e acima de R$ 401, para 11%.
DESEMPENHO NACIONAL
O setor varejista brasileiro está otimista com as vendas para o Dia das Crianças. A estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que as vendas destinadas a essa data comemorativa deverão atingir R$ 8,4 bilhões. Caso essa projeção seja confirmada, representará um crescimento de 1,2% em relação a 2022. No ano passado, ainda sob os efeitos da inflação e dos juros elevados, o setor registrou movimentação financeira de R$ 8,3 bilhões. Com o avanço previsto para este ano, a tendência é que o volume financeiro supere o nível de vendas observado antes do início da pandemia.
Já os shoppings brasileiros deverão movimentar R$ 8,5 bilhões com as vendas para o Dia da Criança, um crescimento aproximado de 2% na comparação ao verificado na mesma data do ano passado. A estimativa é da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), para quem o desempenho sofre o impacto da inflação, desemprego, e endividamento das famílias prejudicam o resultado. Entre os produtos preferidos estão brinquedos, vestuário, calçados e acessórios.