A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) divulgou, nesta sexta-feira, uma nota de pesar lamentando a morte do professor universitário e radialista Celso Adão Portella, que teve o corpo encontrado dentro de uma geladeira lacrada, em um apartamento no bairro Suíssa, em Aracaju, no Sergipe. A nota também cobra a pronta responsabilização dos autores da morte de Portella, que atuou em diversas emissoras de rádio no Rio Grande do Sul, nas décadas de 1970 e 1980.
O radialista teve o corpo descoberto na quarta-feira, durante o cumprimento de uma ordem de despejo, por um oficial de justiça e por um homem contratado para fazer a retirada dos móveis do local. Após o morto ter sido encontrado, a proprietária do imóvel tentou cortar os pulsos, mas, socorrida pela Samu, sobreviveu.
A moradora do apartamento, ex-companheira de Portella, recebeu voz de prisão em flagrante por ocultação de cadáver e maus-tratos a uma menina de quatro anos, filha dela, que vivia no local. “O corpo já estava em estado avançado de decomposição”, declarou a delegada Roberta Fortes, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.
Segundo a delegada, a investigada confessou que havia guardado o corpo dentro da geladeira. “Ela fala que não matou a vítima e que teria saído para trabalhar e encontrado o homem morto. Por medo, ela guardou o corpo na geladeira. Ela disse que o fato teria ocorrido em 2016”, destacou.
A delegada relatou ainda que havia forte odor no apartamento em decorrência do lixo. “Tinha o mau cheiro do apartamento por ter muito lixo. Mas, os vizinhos disseram que o mau cheiro do corpo não era sentido”, complementou a policial.
Leia na integra a nota de pesar da ARI
Na semana do dia do radialista, uma notícia choca a imprensa gaúcha e brasileira, com a identificação do corpo do jornalista e radialista, Celso Adão Portella. O seu corpo foi localizado na quarta-feira (20), em um apartamento localizado no Bairro Suíssa, em Aracaju, no Sergipe. A descoberta foi feita por um oficial de justiça, e por um homem contratado para fazer a retirada dos móveis do local, durante o cumprimento de uma ordem de despejo.
A Associação Riograndense de Imprensa (ARI), lamenta com profundo pesar esse fato, que toma características macabras, uma vez que Portella estaria morto desde 2016. A direção e Conselho Deliberativo da ARI se solidarizam com os familiares de Portella, ao mesmo tempo que pede celeridade na investigação, e a pronta responsabilização dos responsáveis pelos crimes“.