O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou queda, de 0,18%, na terceira leitura de agosto e após recuo de 0,07% na medição anterior. Com o resultado, o acumulado em 12 meses do IPC-S passou para 3,94%. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Nesta leitura, cinco das oito classes de despesas registraram desaceleração, com destaque para o grupo Educação leitura e recreação (-0,64% para -1,57%), puxado por passagem aérea (-4,97% para -10,18%).
O decréscimo também atingiu a área de Transportes (0,37% para 0,20%), Despesas Diversas (0,43% para 0,01%), Alimentação (-0,78% para -0,88%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,63% para 0,53%) puxados, respectivamente, por gasolina (1,36% para 0,78%), serviços bancários (0,65% para -0,05%), hortaliças e legumes (-5,42% para -7,18%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (1,33% para 0,98%).
Por outro lado, registraram aceleração na passagem da segunda para a terceira quadrissemana os grupos Habitação (-0,09% para 0,18%), Vestuário (-0,24% para -0,18%) e Comunicação (-0,01% para 0,02%). Nestas classes de despesa, vale citar os itens: tarifa de eletricidade residencial (0,10% para 1,12%), roupas masculinas (-0,56% para -0,13%) e serviços de streaming (2,40% para 2,86%), respectivamente.
INFLUÊNCIAS
As maiores influências para baixo no IPC-S, além de passagem aérea, vieram de batata-inglesa (-13,49% para -15,80%); tomate (-6,64% para -9,84%); etanol (-2,76% para -4,62%) e tarifa de ônibus urbano (-2,34% para -1,71%).
Já as maiores influências positivas desta leitura, além de tarifa de eletricidade residencial e gasolina, foram plano e seguro de saúde (0,61% para 0,61%); automóvel novo (1,04% para 0,86%) e perfume (1,90% para 1,76%).